sábado, 19 de junho de 2010

RACISMO, UMA CHAGA A SER COMBATIDA!!!!

Começo dizendo que ao contrário do que muitos gostam de admitir, a sociedade brasileira ainda está longe de se livrar do racismo. Digo que passados 122 anos desde a libertação dos escravos, perdura em nosso meio uma discriminação mal disfarçada, alimentada por preconceitos infundados. Apesar das punições previstas em lei, com até cinco anos de reclusão, a população negra ainda convive diariamente com agressões de toda sorte; incluindo-se piadas e apelidos ofensivos, brincadeiras de mau gosto e até a pura e simples exclusão social. Tal prática ocorre inclusive no ensino e pode ser percebida desde os primeiros anos escolares. Mas é mais visível no nível superior, ok? Falo que em 1998, apenas 7,1% da população negra freqüentavam uma universidade. Como conseqüência são mal remunerados, com uma renda mensal que é praticamente a metade do trabalhador branco, segundo o levantamento do IBGE. Dessa forma, fica clara a necessidade de medidas que propiciem, a esse segmento da comunidade, melhores oportunidades para que as diferenças, que são gritantes, sejam eliminadas. Mas esta solução também tem encontrado dificuldades. Na última quarta-feira, por exemplo, o Senado aprovou, em votação simbólica, Projeto de Lei que institui o estatuto da igualdade racial. Foram necessários sete anos de discussões, por vezes acirradas, para se chegar a um resultado que já está sendo motivo de polemica. Do texto final, por exemplo, foi suprimida a previsão de cotas para negros na educação, nos serviços públicos e privados e nos partidos políticos. Da mesma forma, foi retirado o item que previa a adoção de política pública de saúde exclusiva. Digo que o projeto embora não seja ideal, o estatuto retrata 90% dos anseios dos movimentos negros do país.,ok? Concluo que, continua a batalha, ok? Se a previsão de cotas fosse mantida haveria um acirramento nos conflitos inter-raciais. Isso porque, no meu entendimento, esse item resultaria na demissão de trabalhadores brancos pobres para a contratação de negros. Pode ser. Defino dizendo que diante da enorme diferença ora existente, está claro que são necessárias medidas que eliminem essas distorções. Não é correto na verdade é imoral, que a comunidade afrodescendentes continue a ser tratada de forma discriminatória. Minha reflexão é que, não pertencemos a raças diferentes, somos todos integrantes de uma mesma família, a humana. Somos que, eticamente, descendentes dos primeiros humanóides que aqui viveram há milhares de anos, ok? Defino dizendo que somos feitos da mesma matéria. Portanto, ainda que aparentemente diferentes, somos irmãos; temos necessidades, anseios e temores semelhantes. Bastaria a consciência dessa realidade para que qualquer tipo de discriminação fosse sepultada e esquecida para sempre. OK?

REFLITAM!!!!!


Adalberto E. S. Alves – professor - pedagogo – 19 de junho de 2010.

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