segunda-feira, 19 de julho de 2010

NOSSAS CRIANÇAS VIVAS!!!!

Bom, começo dizendo que a cada ano, cerca de mais ou menos 100 mil de nossas crianças morrem no Brasil antes do quinto aniversário; 70 mil delas antes do primeiro ano. Falo que ainda é um massacre silencioso; de cada mil crianças, 24 morrem antes dos cinco anos. Mas já foi muito pior, não faz muito tempo. Digo que em meados dos anos 1990, essa taxa de mortalidade era quase três vezes maior. Um estudo de uma equipe de nove pesquisadores do IPEA mostra como caíram as taxas de mortes infantis, entre outros indicadores. Tão importante quanto, revela que diminui também a desigualdade social na expectativa de vida das crianças. Em 1996, a mortalidade na infância (a dos menores de cinco anos), era de 141 por mil entre as crianças classificadas como “extremamente vulneráveis”. Esses meninos vivem em famílias chefiadas por homens de cor negra, mães que não foram à escola e ausentes da casa, moradores da zona rural do nordeste, com renda per capita menor que a da metade da linha da pobreza (R$ 24,90), ok? Na média nacional, a mortalidade era de 64 por mil. Em 2006, a mortalidade na infância na média brasileira caiu para 24 por mil; A dos meninos “extremamente vulneráveis”, para 39 por mil. A mortalidade infantil, mortes antes do primeiro ano, ainda são cerca de cinco vezes maior que a dos países desenvolvidos. Em 1996, era de 55 por mil, na média. Em 2006, de 21 por mil entre as crianças vulneráveis, a taxa caiu de 115 para 33. Digo que a porcentagem de crianças com baixo peso ao nascer, caiu a um nível similar, a de países desenvolvidos. O que aconteceu? Falo que com a redução rápida da pobreza extrema, expansão de acesso aos serviços básicos de saúde e saneamento, em especial entre os mais pobres; maior utilização dos serviços devido ao aumento da escolaridade dos país e as campanhas de Atenção Básica a Infância. Grande parte da melhoria no acesso de serviço básico de saúde pode ser atribuída ao Programa de Saúde da Família (PSF).
O PSF foi criado em 1994 e expandido desde então, o atendimento é feito em Unidade Básica de Saúde ( o Posto de Saúde Renovado), por equipes de saúde que vão à casa das famílias. Ok? Concluo que, em 2003, o PSF cobria 36% da população. Em 2007, 47% mulheres passaram a fazer mais exames pré e pós-natais, preveniram-se de infecções, diarréias e desidratações mortíferas, vacinaram-se mais crianças, as famílias mais instruídas. Trata-se de medidas simples, que demandam organização, persistência, continuidade administrativa. Digo que, o sucesso demonstra que um serviço de atendimento universal à saúde pode funcionar, assim como um programa de universalização de saneamento daria cabo de traços ainda muito selvagens da vida nacional.,ok? Minha reflexão é que o assunto é quase ausente de debate público. Defino que, não é sensacional, não envolve grandes disputas políticas, ou econômico-empresariais, demanda atenção aos detalhes, boa administração e metas, temas que em geral causam muito tédio. Nessa linha de raciocino, digo que será tão difícil elaborar um projeto similar a educação?
OBS.: A EDUCAÇÃO É A BASE DE UM PAÍS!!! A EDUCAÇÃO PROMOVE A CULTURA DA SOCIEDADE E COM ELA VEM O CONHECIMENTO DAS NECESSIDADES BÁSICAS QUE UM POVO PRECISA E TEM DIREITO!!! A EDUCAÇÃO É FUNDAMENTAL PARA QUE O POVO SAIBA EXIGIR DOS GOVERNANTES MELHOR QUALIDADE DE VIDA !!!
AS ELEIÇÕES ESTÃO CHEGANDO, ESPERO QUE OS CANDIDATOS TENHAM PROJETOS MELHORES PARA A SAÚDE E EDUCAÇÃO DE NOSSO PAÍS, OK?
PENSEM, ANALISEM, REFLITAM, A SOCIEDADE PRECISA FAZER UMA REFLEXÃO DE TUDO O QUE O PAÍS JÁ PASSOU E QUE NOS ESPERA FUTURAMENTE!!
Adalberto E. S. Alves – professor e pedagogo – 19 de julho de 2010.

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